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segunda-feira, 22 de março de 2010

DIA MUNDIAL DA ÁRVORE E DA ÁGUA

Olá amiguinhos!
Uma vez que depois do Dia Mundial da Árvore (21 de Março), comemora-se o Dia Mundial da Água, a 22 de Março, a nossa escola resolveu celebrar estes dois temas com a preparação de actividades variadas, através da dinamização de ateliers como: pintura, teatro, escrita e jardinagem. As actividades representaram a continuidade da aposta, da escola, em iniciativas de carácter pedagógico que pretendiam não só proporcionar meios para que os alunos pudessem desenvolver a criatividade mas também sensibilizar para a importância de se poupar a água e cuidar das árvores (Floresta). Na verdade, estes dois temas estão relacionados e são muito importantes para a vida na Terra, pois, se sem água não há árvores, sem árvores não há oxigénio e sem água e oxigénio não há vida!
As turmas do segundo ano prepararam o atelier de teatro em que uma turma representou o tema da Árvore e outra o tema da Água. Os trabalhos finais são verdadeiras obras de arte. Todos os actores estão de parabéns pois são verdadeiros profissionais. A escola ficou mais florida e colorida com os ateliers de jardinagem e pintura, e os trabalhos escritos revelaram os escritores e poetas que vivem dentro de cada um.

Gifs by Oriza - Lindos gifs, poemas, mensagens, recadinhos, scraps


Estas actividades decorreram no período da manhã, mas de tarde estivemos a explorar a linda letra e canção de Carlos Paião "Uma árvore, um amigo!"
Aqui fica a letra da música.

UMA ÁRVORE UM AMIGO

Uma árvore, um amigo
que devemos bem tratar
um amigo de verdade
tão fiel como a amizade
que podemos cultivar.

Sabes que uma árvore
é um pouco de beleza
que protege a natureza
e purifica o nosso ar.
Dá-nos a madeira
e tanta coisa que fascina.
A cortiça ou a resina
mais a fruta no pomar.

Oh! Vamos fazer uma floresta
vem, plantar amigos uma festa
tão rica e modesta
vamos semear

uma árvore, um amigo... (refrão)

Sabes que uma árvore
é um bem de toda a gente
Não estragues o ambiente
não lhes sujes o lugar.

Vamos, vamos, vamos
defender a nossa vida
que uma árvore esquecida
pode às vezes ajudar.

Sim, vamos fazer uma floresta
Vem, plantar amigos uma festa
tão rica e modesta
vamos semear.

uma árvore, um amigo... (refrão)


Teatro "A árvore"


Narradora: Menino , Árvore , Raiz , Caule , Folha , Flor e Fruto

ACTO ÚNICO

Cena I

NARRADORA (de um canto do palco, fala à plateia, enquanto entra a ÁRVORE e se coloca no centro do palco): Mariana, preocupada com as lições que aprendeu na escola, deitou-se à sombra de uma macieira e adormeceu. No seu sonho aconteceram coisas interessantes. Havia até uma árvore que falava. Vamos conhecer o sonho da Mariana? Então, vamos ficar quietinhos para não a acordar.



A MENINA encosta-se à árvore e, em posição relaxada, adormece.



ÁRVORE (para a MENINA): Por que é que estás tão pensativa?

MENINA (leva um susto): Quem está aí? (levanta-se)

ÁRVORE – Sou eu.

MENINA (olhando para todos os lados, assustado): Eu, quem?

ÁRVORE – Sou eu, a macieira. Estou a fazer sombra para que tu penses melhor sobre as lições de casa.

MENINA – Como é que tu sabes que eu trouxe trabalho da escola?

ÁRVORE – Ora, todos os meninos que estudam trazem deveres para casa...

MENINA (pensativa): É... Eu estou muito preocupado...

ÁRVORE – Preocupado? Com quê?

MENINA – Com o assunto que a professora explicou hoje na escola.

ÁRVORE – Sobre o quê? Talvez eu possa ajudar...

MENINA – Tu?! (pára e pensa): Pensando bem, até és a mais indicada para isso.

ÁRVORE – Eu? Porquê?

MENINA – Porque é exactamente sobre a árvore.

ÁRVORE – Ah, sim... então tens razão. O que queres saber sobre a árvore?

MENINO – Tudo! (baixa-se e, enquanto fala, ergue-se aos poucos – mímica do nascimento da árvore) - Como nasce... Como cresce... E como fica bonita, assim como tu.

ÁRVORE – Está bem. Vou-te contar a minha história. Certo dia, o teu pai cavou a terra e colocou lá uma sementinha de castanheiro...

MENINA – E deixou-a assim?

ÁRVORE – Não! Deixa, que eu explico; assim tu poderás plantar uma árvore, também. O teu pai cobriu a sementinha com terra, para me proteger. Aí, eu comecei a germinar... uns dias depois.

MENINA – Mas ninguém cuidou de ti?

ÁRVORE – Sim. Todos os dias o teu pai vinha regar-me e observar o meu desenvolvimento.

MENINA – Mas para que é que tu precisas de água?

ÁRVORE – Como tu precisas de água para beber e de te alimentares, eu também preciso.

MENINA – O que é que tu comes?

ÁRVORE – A minha comida é bastante diferente da tua... Alimento-me de água e sais minerais. Bem, vou apresentar-te as partes que compõem o meu corpo. Assim poderás entender melhor.

Cena II

A ÁRVORE sai e entram as partes dela, que se colocam nas seguintes posições

(em fila, uma trás das outras):

RAIZ – de cócoras, braços relaxados e cabeça baixa;

CAULE – de joelhos, cabeça baixa, em posição erecta;

FOLHA – de pé, com os braços abertos lateralmente e com as mãos caídas;

FLORES – de pé, braços abertos em “V”, mãos caídas;

FRUTOS – de pé, braços para cima.



MENINA – Quem vem primeiro?

RAIZ – Sou eu, a raiz.

MENINA – O que tu fazes?

RAIZ (levanta a cabeça): Eu retiro da terra certos alimentos que dão força à árvore e a fazem crescer. Água e sais minerais! (baixa a cabeça).

MENINA – E tu? O que fazes?

CAULE (levanta a cabeça): Eu sou o caule. Eu levo o alimento para as outras partes da planta. Também seguro os ramos com as suas folhas, flores e frutos. (baixa a cabeça)

MENINA (apontando): E tu ?

FOLHA – Eu sou a folha. É por mim que a planta respira.

MENINA (sorrindo): Então, tu és o nariz da árvore?

FOLHA – Mais ou menos isso.

FLOR – E eu sou a flor.

MENINA – Ah, já sei! Tu enfeitas o vaso da minha casa...

FLOR – Sim, eu enfeito o vaso da tua casa. Mas a minha maior função é a de criar frutinhos que tu vais saborear e que darão novas árvores.

FRUTO – Eu sou o fruto e muito gostoso. É de mim que o teu pai fará nascer outro castanheiro. É a semente de que a árvore te contou.

RAIZ, CAULE, FOLHA, FLOR e FRUTO (em coro):

Agora que tu já sabes

as cinco partes da planta,

poderás estudar a tua lição

sen nenhuma preocupação.



Cena III

Saem as partes da planta e retorna a ÁRVORE.

ÁRVORE – Como é, gostaste de me conhecer?

MENINA – Muito! Nunca pensei que tivesses isso tudo.

ÁRVORE – Como tu agora já aprendeste, deves contar aos teus amiguinhos que a árvore tem vida e que sentimos muito quando vocês nos maltratam, cortando os nossos frutos ainda verdes, arrancando nossas folhas inutilmente... ou partindo os nossos ramos por maldade.

(A MENINA encosta-se sob a ÁRVORE e volta a adormecer).

Depois de algum tempo, a ÁRVORE deixa cair uma flor sobre o MENINO

e este, assustado, desperta.

MENINA – Não, não fui eu quem te arrancou esta flor, dona Árvore! (Observa, algo surprendido...) :- Mas... por que será que a árvore não respondeu? (pensa): - Será que eu sonhei? Mas que sonho agradável! (vai saindo): Agora vou poder estudar melhor.

(Olha para a platéia): - Tchau! (e sai)

F I M

domingo, 7 de março de 2010


quinta-feira, 4 de março de 2010

PNEP - Ensino da Leitura

Tendo em conta a importância da leitura e da utilização de estratégias para desenvolver esta capacidade, para esta aula foi seleccionado um texto dramático/poético. Este foi explorado tendo em conta as duas vertentes, em que de um lado temos a exploração da compreensão do texto e da parte cénica: vocabulário e papel de cada personagem, interacções entre personagens, treino de falas, de voz, de expressões, gestos... Por outro a exploração do texto poético através da exploração da rima, ritmo, som das palavras, personagens participantes, decifração de vocábulos através do sentido do texto e da pesquisa no dicionário,...
O teatrinho foi apresentado aos alunos da turma do 1º ano que, depois de explorarem oralmente a história, transformaram-na, com a nossa ajuda, em narrativa, com base em desenhos referentes às diferentes partes da história. No final apresentaram-se os lindos e diferentes textos.
Ora vejam alguns dos textos!
Uma família Muito Especial
O rei e a rainha estavam a conversar. Eles estavam muito tristes com a filha princesa.
A princesa tinha dado um beijinho na boca do sapo. Ela pensava que ele se transformava em principe se ela o beijasse.
O irmão da princesa estava triste e cheio de vergonha.
Os pais da princesa ficaram tristes mas aceitaram o amor da filha.
Beatriz Sofia e Daniel
Num dia maravilhoso de Sol, o rei e a rainha andavam a conversar sobre os filhos. A rainha achava que a princesa era caprichosa.
O conselheiro do reino tentou acalmá-los e explicou que a princesa ainda era muito pequenina e precisava de diversão.
O principe contou aos pais que a sua irmã era amiga de um sapinho.
O rei e a rainha ficaram desesperados com a notícia.
Junto do lago o sapo disse à princesa que se ela lhe desse um beijo ele transformava-se num humano. Então deram um beijinho.
A rainha berrou com a princesa pois já lhe tinha dito que lhe ficava muito mal.
Por fim o sapo e o conselheiro disseram que o mais importante era ter uma família.
Tiago e Vasco
Era uma vez uma família muito especial que vivia num castelo. Morava lá o rei, a rainha, a princesa, o principe e o conselheiro.
O conselheiro disse ao rei e à rainha que a princesa era pequenina e precisava de se divertir.
O principe acusou a irmã aos pais de ela ter um amigo sapo.
Os pais ficaram tristes.
Mas a princesa beijou o seu amigo sapo e ele não virou principe.
O rei e a rainha, furiosos, não compreendiam a filha.
O conselheiro apanhou o sapo e matou-o.
Joana e Catarina
Para que possam ver um pouco do trabalho, fizemos este filme com as fotografias e com a música do CD "Contarolando" do professor João Filipe.